As eleições deste ano registraram um recorde histórico de governadores reeleitos. Ao todo, 14 dos 27 chefes do Executivo estadual serão reconduzidos ao cargo no ano que vem. Desde 1990, o maior número alcançado foi de 12 reeleitos, em 1998 e 2006.
Nas eleições deste ano, 10 dos 14 venceram já no primeiro turno. Já neste 30 de outubro, Wilson Lima (União Brasil-AM), Renato Casagrande (PSB-ES), João Azevêdo (PSB-PB), Eduardo Leite (PSDB-RS) e Marcos Rocha (União Brasil-RO) renovaram o mandato em seus estados e completam a lista.
Entre os reeleitos, estão governadores que, em 2018, estrearam em cargos públicos, como o atual chefe do Executivo do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e Romeu Zema, em Minas Gerais. Ambos venceram no último 2 de outubro.
Por outro lado, a eleição deste ano também colocou novatos no cargo mais alto da administração pública estadual. O ex-ministro da Infraestrutura de Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas (Republicanos), concorreu pela primeira vez e levou a melhor em São Paulo, maior colégio eleitoral do país.
Jerônimo Rodrigues (PT), na Bahia, e Rafael Fonteles (PT), no Piauí, também estrearam com vitória nas urnas.
Eduardo Leite (PSDB) é o primeiro governador a ser reeleito no Rio Grande do Sul desde 1990.
Veja a lista de governadores reeleitos: Gladson Cameli (PP/Acre) Wilson Lima (União Brasil/Amazonas) Ibaneis Rocha (MDB/Distrito Federal) Renato Casagrande (PSB/Espírito Santo) Ronaldo Caiado (União Brasil/Goiás) Mauro Mendes (União Brasil/Mato Grosso) Romeu Zema (Novo/Minas Gerais) Helder Barbalho (MDB/Pará) João Azevêdo (PSB/Paraíba) Ratinho Júnior (PSD/Paraná) Fátima Bezerra (PT/Rio Grande do Norte) Eduardo Leite (PSDB/Rio Grande do Sul) Marcos Rocha (União Brasil/Rondônia) Antonio Denarium (PP/Roraima) Wanderlei Barbosa (Republicanos/Tocantins) Histórico O pleito de 1998 foi o primeiro desde a redemocratização a permitir a reeleição para cargos do Executivo. Até então, a legislação proibia a prática. Naquele ano, 12 governadores foram reeleitos.
Na eleição seguinte, em 2002, o número caiu pela metade e contou com apenas 6 renovações de mandato. Em 2006, a taxa voltou a subir e alcançou o patamar mais alto, de 12.
No entanto, os anos posteriores foram de pouca renovação: sete em 2010 e oito em 2014 e 2018.
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