Nesta quarta-feira, o programa Pânico recebeu o empresário Pablo Marçal. Em entrevista, ele acusou o Partido dos Trabalhadores de tentar prejudicar sua candidatura à Presidência pelo Pros nas eleições de 2022. �??O PT está querendo roubar minha candidatura, roubou o Brasil e não cansa de ser ladrão. Eu vou até a última instância, até o último grau. Já que [Lula] é o primeiro da pesquisa, por que está preocupado com um cara que tem 1%?�?�, questionou. Os desentendimentos em torno da candidatura de Marçal aconteceram após uma ala de seu partido declarar apoio ao ex-presidente Lula. Para o coach, o Pros é historicamente um partido antipetista. �??O Lula chegou no Janones, percebeu uma fragilidade. Fizeram esse fuzuê para parecer que tem gente apoiando o Lula. A gente está há cinco meses construindo o Pros, que é um partido anti PT.�?�
Marçal afirmou que torce para que Jair Bolsonaro conclua bem seu mandato e que no dia da posse, em 2023, entregue a faixa presidencial para ele. �??O PT está preocupado com todas as candidaturas, tem uma narrativa de que vai engolir o presidente Bolsonaro. Espero que tudo vá bem e que, no 1º de janeiro, você [Jair Bolsonaro] me passe a faixa para governar bem o país. Votei no Bolsonaro e não me arrependo�?�, disse. Vou resistir até depois do fim. Querem me impedir, pois, dos 12 candidatos, não tem nenhum outsider, ninguém que demonstra crescimento. Posso ser tido como maluco e marqueteiro, mas sou o único que pode ameaçar ele [Lula]. Estou declarando uma guerra real contra Luiz Inácio Lula da Silva. Não vai sentar na cadeira de presidente da República, não ouse brincar com um homem de bem.�?�
O empresário ainda esclareceu quais foram suas aspirações para entrar na política e destacou a geração de empregos como prioridade. �??Se a gente continuar criando essa rachadura na República, ninguém mais vai suportar daqui duas eleições ou três. A previsão é que, se gente não parar com isso, não colocar um homem ou uma fêmea de verdade ali, que entende de política e gerar emprego, criar novas empresas, vamos ficar só com politicagem�?�, afirmou. �??Parei tudo que eu faço para mexer com política. Esse grande sistema não existe, são pequenos sistemas que querem fatias do acesso ao poder. Quero que a gente abra 10 milhões de empresas. Abrindo novas empresas e sustentando as que foram abertas. Eu quero que o trabalhador cresça�?�, concluiu.
Confira na íntegra a entrevista com Pablo Marçal:
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