Como França influenciou na escolha da mulher para a vice de Haddad

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Corre entre dirigentes do PT uma história sobre como Márcio França usou a burocracia do PSB para emplacar sua mulher, a educadora Lúcia França, como vice na chapa de Fernando Haddad.

Na convenção estadual do PSB, em 23 de julho, os delegados do partido votaram para indicar o ex-prefeito Jonas Donizette como o nome da sigla para a vice de Haddad. França não queria que Donizette assumisse a posição, por ser de um grupo político distinto, e conseguiu incluir na ata da convenção que o ex-prefeito só seria escolhido se o vice fosse do sexo masculino.

Donizette soube que o detalhe constava na ata e desistiu da indicação. Hoje candidato à Câmara dos Deputados, ele foi informado por dirigentes petistas que só não se tornou vice porque foi barrado por França.

A sugestão de França para a vice era a médica Marianne Pinotti. Na quarta-feira (3/8), os petistas davam como certa a indicação de Pinotti para o posto, caso não houvesse acordo com o PDT. O acerto estava alinhado de tal forma que a médica acompanhou Haddad no debate com empresários na Fiesp, ocorrido naquela manhã.

Nesta sexta-feira (5/8), no entanto, França vetou a indicação de Pinotti para defender a entrada de Lúcia como vice, segundo os relatos de petistas que participaram das negociações.

França desistiu da candidatura ao governo de São Paulo para concorrer ao Senado na chapa de Haddad. Ele também abriu mão da primeira suplência, que estava reservada ao empresário José Seripieri Júnior, para que o PSol entrasse na coligação. Juliano Medeiros, o presidente nacional da sigla de esquerda, ficou com a vaga.

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