A 46 dias do 1º turno, PF já abriu 23 mil inquéritos por crimes eleitorais

Publicado em

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

Faltando menos de dois meses para o primeiro turno das Eleições 2022, a Polícia Federal já abriu 23.412 inquéritos por crimes eleitorais em todo o país. O número representa 27% do total de apurações instauradas nas eleições municipais de 2020, e é quase o triplo de 2018, período atípico em que foram registrados 8 mil casos.

 

Os dados, obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação pela Fiquem Sabendo, agência de dados especializada no acesso a informações públicas, fazem parte da série histórica entre os anos 2000 a 2022.

 

O maior patamar do índice foi atingido no ano das eleições municipais de 2008, quando foram registrados 93.449 inquéritos. Em segundo lugar, em 2020 a PF apurou 85.773 casos. Ao longo de 2007 foram 79.936 investigações, terceiro maior índice da série.

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) define crimes eleitorais como condutas praticadas durante o processo eleitoral que atingem ou depreciam a liberdade do direito ao voto, em sentido amplo, “ou mesmo os serviços de desenvolvimento das atividades eleitorais”.

 

Segundo a Corte, configuram ilícitos desde “atitudes que comprometem a inscrição de eleitoras e eleitores, a filiação a partidos políticos, o registro de candidatas e candidatos, a propaganda eleitoral e a votação; até aquelas que violam a apuração dos resultados e a diplomação das pessoas eleitas”.

 

Alguns delitos mais comuns são compra de votos, boca de urna, uso de servidores ou da estrutura pública �?? e a propagação de informações caluniosas sobre candidatos.

 

A reportagem do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, questionou a Polícia Federal sobre os índices abaixo da média em 2018, mas não obteve resposta até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

 

ONDE DENUNCIAR?
A fiscalização da propaganda eleitoral pode ser feita por cidadãos ou partidos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dispõe do sistema Pardal, que pode ser acessado por meio de aplicativo em smartphones ou no site, pelo navegador. Lá, o cidadão consegue registrar ocorrências relacionadas à publicidade irregular, acompanhar a denúncia e verificar estatísticas sobre práticas coibidas durante a campanha.

 

Além da propaganda, é possível denunciar a compra de votos, o uso da máquina pública, crimes eleitorais, doações e gastos irregulares, e problemas na urna. Cabe ao Ministério Público Eleitoral avaliar as ocorrências e aplicar punições cabíveis.

 

Em casos de desinformação, existe também o Sistema de Alerta de Desinformação, no ar desde 21 de junho deste ano.

Que você achou desse assunto?

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

- Publicidade -

ASSUNTOS RELACIONADOS

Daniel Alves se apresenta pela primeira vez à Justiça após sua libertação

O ex-jogador de futebol Daniel Alves se apresentou pela 1ª vez à Justiça da Espanha, nesta quinta-feira (28), após conseguir liberdade provisória. Alves deverá se apresentar semanalmente ao Tribunal Provincial de Barcelona. O brasileiro de 40 anos precisou pagar fiança de R$ 5,4 milhões para conseguir a liberdade provisória no caso em que é acusado

Felipe Melo diz que não se pode ‘passar mão na cabeça’ de Daniel Alves e Robinho

O volante, Felipe Melo, do Fluminense, falou sobre os casos de crimes sexuais envolvendo Daniel Alves e Robinho. O atleta, que já jogou com ambos durante a Copa do Mundo de 2010, disse ao GE que ambos devem cumprir, com rigor, as penas “sem passar mão na cabeça”. O meio-campista de 40 anos deu as

Santos vence Bragantino por 3 a 1 e está de volta à final do Paulista após oito anos

O Santos venceu o Bragantino por 3 a 1 nesta quarta-feira (27) e volta à final do Campeonato Paulista após oito anos. O time da Vila agora espera o vencedor de Palmeiras e Novorizontino para saber quem será o seu adversário. As equipes se enfrentam nesta quinta-feira (28), no Allianz Parque. A decisão do campeonato