Incêndios florestais crescem 52,7% e ligam alerta em MG

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Só em maio deste ano, o Corpo de Bombeiros já contabilizou 1.497 ocorrências de incêndios em áreas florestais de Minas Gerais, número 52,7% maior do que o registrado no mês anterior. Esse aumento de casos liga o alerta no estado, principalmente com a chegada do inverno, que historicamente concentra as queimadas. Os temores se expandem também para as áreas urbanas, com incêndios que se propagam a partir da �??limpeza a fogo�?� de terrenos, pondo em risco, inclusive, a saúde de vizinhos.
Entre janeiro e maio de 2022, os bombeiros atenderam 3.524 chamados para combater queimadas em áreas verdes de Minas Gerais. No mesmo período do ano passado, foram 6.127. Apesar do número consideralvelmente menor neste ano, os dados ainda são considerados alarmantes, segundo os bombeiros, e a expectativa da corporação para este ano ainda não é positiva.
“Nossas projeções para os próximos meses não são boas. Registros de casos de queimadas vêm aumentando ano a ano”, destaca o tenente Leonan Soares Pereira. Vale lembrar que em 2021 houve menos chuvas e a estiagem começou mais cedo, com grande número de queimadas registradas já a partir de maio.
Segundo o militar, a ação humana é uma das principais causas para as queimadas que destroem as matas. “Nesse período, não temos incêndio natural, que é causado por raios. O que acontece muitas vezes é que as pessoas usam o fogo para limpar a vegetação e, com o tempo seco e a baixa umidade, acabam favorecendo o aparecimento de focos de incêndio”, explica.
ÁREAS URBANAS A corporação também tem registrado aumento no número de ocorrências de queimadas em lotes nas áreas urbanas. Em junho, foram 1.094 casos atendidos. “Apesar de parecer que está ocorrendo em um espaço controlado, essa prática traz muitos danos e pode prejudicar a saúde de quem mora próximo, principalmente recém-nascidos e idosos”, ressalta o tenente Leonan.
Historicamente, agosto, setembro e outubro costumam ser os meses em que as demandas dos militares  mais crescem por causa da expansão das queimadas em áreas florestais, sejam elas clandestinas ou involuntárias. “O tempo seco, a baixa umidade e ventos fortes favorecem o aparecimento de focos de incêndio”, alerta.

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