Suspeita sobre eleição antes de encontro com Joe Biden

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Brasília �?? O presidente Jair Bolsonaro embarca hoje para Los Angeles, na Califórnia, onde participará da 9ª Cúpula das Américas. Ele vai se encontrar com o presidente dos EUA, Joe Biden. Na véspera de seu encontro com o mandatário norte-americano, entretanto, voltou a falar em fraude nas eleições americanas. Amanhã, ele deve ter reunião bilateral de cerca de 30 minutos com Biden. Bolsonaro disse ontem que o ex-presidente Donald Trump, que perdeu a eleição para Biden, �??estava muito bem�?�. �??Quem diz é o povo americano. Eu não vou entrar em detalhes na soberania de outro país. Agora, o Trump estava muito bem. E muita coisa chegou para gente que a gente fica com pé atrás. A gente não quer que aconteça isso no Brasil. Tem informações de próprios brasileiros que teve gente que votou mais de uma vez�?�, afirmou ele ao SBT News.
Bolsonaro também comentou sobre um convite anterior para o evento e justificou que inicialmente negou porque �??não ia ser moldura de retrato�?� para ninguém. �??Fomos convidados, eu falei que não ia. Mas daí veio um representante dele aqui e nós acertamos algumas coisas. Eu não ia ser moldura de retrato para ninguém. Tínhamos um bom relacionamento com o governo anterior, de Donald Trump. E quando Joe Biden assumiu, ele simplesmente congelou esse relacionamento. Não brigamos, continuamos fazendo comércio e etc. Agora, é um evento que sem o Brasil é bastante esvaziado.�?�
O presidente relatou que não sabe quais serão os assuntos tratados por Biden, mas que caso entre na questão ambiental, �??já sabe como proceder�?�. �??Nenhum país do mundo tem moral para falar em preservação ambiental para o Brasil. Nós preservamos dois terços do nosso território. Se sobrevoar os EUA não vai ver mata ciliar, o mesmo na Europa. Eles têm a petulância de falar que devemos reflorestar. Quem tem que reflorestar são eles. �? uma política de atacar o Brasil porque está em jogo as commodities, o agronegócio�?�, defendeu.
Bolsonaro disse também que entre os temas a serem tratados com o líder norte-americano está a possível exploração de nióbio. �??Conversei muita coisa com o Trump lá atrás. A questão da possível exploração de nióbio agregando valor para nós também. Vamos ver qual vai ser a dinâmica que ele vai dar para o lado de lá. Sabemos da estatura do Brasil e dos EUA, sabemos que a economia deles é dezenas de vezes maior que a nossa, de seu potencial bélico nuclear, da influência deles no mundo�?�.
�??Ele não vai, no meu entender, querer impor algo sobre o que eu devo fazer na Amazônia, não vai. Ele deve ter informações, me conhece. Conhece mais do que a mim, conhece a região. Nós não podemos relativizar a nossa soberania. Ninguém está interessado em girafa nem hipopótamo da Amazônia, o interesse é exatamente em outras coisas que tem lá. �? uma região fantástica em biodiversidade, em recursos minerais�?�, concluiu.

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