Com a possibilidade de uma “Comissão de Inquérito da Saúde” (veja aqui) e a convocação do secretário municipal de saúde, Décio Martins, para prestar depoimento no plenário da Câmara de Vereadores de Salvador, a estratégia da prefeitura será de não enviar responsáveis por pastas locais. O tema também deve ser alvo de um novo pedido judicial.
Segundo aliados do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), nem Décio, ou outro secretário eventualmente convocado prestará depoimento na Câmara. Também existe a possibilidade do secretário das prefeituras-bairro Kaio Moraes e o presidente da Limpurb, Omar Gordilho serem chamados para prestar depoimento.
A base de vereadores governista entende que o atendimento ao chamado do presidente da Câmara, Geraldo Jr. (MDB), chancelaria a decisão tomada na última sessão. De acordo com um dos vereadores, em condição de anonimato, o entendimento é que a convocação é nula, pois não existiu quorum para aprovação e o pedido partiu da Comissão de Constituição e Justiça, onde, segundo o edil, “a formação da comissão está sub judice”.
A escalada deve culminar em um novo pedido judicial da base governista de vereadores para anular a convocação. Anteriormente, um pedido judicial foi impetrado (reveja mais) após Geraldo Jr. ser reeleito presidente da Câmara de Salvador com alteração na legislação municipal (veja aqui). “Convidado eles iriam, agora convocado cheira a constragimento”, indicou um dos edis procurados pela reportagem.
CONVOCA�?�?O FEITA
O representante da casa legislativa afirmou que espera a assinatura dos 43 vereadores para a aprovação da criação da comissão. Além disso, Geraldo Júnior disse que irá encaminhar o caso para o Ministério Público, para que haja uma apuração mais qualificada das denúncias.
Pela manhã, o vereador Carlos Muniz (PTB) cobrou respostas da Prefeitura de Salvador e afirmou que o governo municipal tem “medo” de que se crie uma comissão da saúde. “Por que a prefeitura tem tanto medo de criar uma Comissão da Saúde?”, questionou.
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