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Quem mandou matar Bruno Pereira e Dom Phillips? Entenda o caso do desaparecimento no AM

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A confissão do pescador Amarildo de Oliveira, conhecido como Pelado, que admitiu ter assassinado o jornalista inglês Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira, representou um avanço nas investigações do caso, que ganhou proporção internacional. Apesar disso, ainda há muitas lacunas a serem preenchidas. As vítimas estavam em expedição no Vale do Javari, segundo maior território indígena do país, com histórico de conflitos violentos. Após a passagem pela comunidade ribeirinha São Rafael, no domingo, 5, eles não fizeram mais contato com amigos e familiares. As buscas começaram com um grupo de indígenas, que denunciaram o sumiço de Phillips e Pereira. A Polícia Federal (PF) trata o caso com absoluto sigilo e, de acordo com a versão oficial, ainda não se sabe por quais motivos a dupla foi assassinada �?? uma das linhas da apuração afirma a perseguição foi causada por denúncias sobre a pesca ilegal na região, dominada também por garimpeiros e narcotraficantes. Não se sabe, porém, se o crime foi cometido em razão de uma possível rixa entre as vítimas e os pescadores ou se há um mandante. Entenda e relembre os principais momentos do caso:

No dia do desaparecimento, no dia 5 de junho, Bruno havia marcado uma reunião com uma pessoa chamada �??Churrasco�?�, tio dos dois suspeitos presos, para supostamente tratar de invasões de terras indígenas por pescadores ilegais. Uma das testemunhas ouvidas pela Polícia Federal disse ter visto Pelado carregando uma espingarda e um cinto de munições após as vítimas deixarem a comunidade de São Rafael. Outros relatos indicam que a embarcação utilizada por Dom e Bruno foi perseguida por Pelado no mesmo dia. Antes de desaparecer, o indigenista já havia informado a colegas que recebia ameaças de madeireiros, garimpeiros e pescadores ilegais.

No dia 13 de junho, a Polícia Federal desmentiu a informação de que os corpos da dupla haviam sido encontrados. No dia anterior, a corporação informou que encontrou pertences e documentos de Bruno e Dom submersos, amarrados a uma árvore, além de material biológico, como vestígios de sangue, que foi encaminhado para a perícia. Na terça-feira, 14, as autoridades prenderam Oseney da Costa de Oliveira, de 41 anos, conhecido como Dos Santos. Ele é irmão de Pelado. No mesmo dia, de acordo com a PF, Pelado confessou que assassinou, esquartejou e enterrou o jornalista e o indigenista. Na manhã da quarta-feira, 15, as equipes de buscas levaram os irmãos ao local das buscas e encontraram dois corpos, que estão sendo levados para Brasília para a realização de perícia. Embora ainda não haja confirmação oficial, as autoridades acreditam que os restos mortais são da dupla.

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