Faltando pouco menos de dois meses para o fim da primeira fase da Série C, o torcedor do Vitória chegou naquele momento em que a calculadora virou companheira fiel e o cérebro não deixa de pensar no que o time precisa fazer na reta final do campeonato. Infelizmente, as contas têm servido mais para minar as chances de um rebaixamento do que para uma classificação para o quadrangular decisivo.
A começar pelo duelo contra o Altos, sábado (25), às 19h, em Teresina, faltam oito partidas para o novo treinador João Burse ajustar as dificuldades da equipe e escapar da queda para a Série D.
Mas se o início do trabalho permitir olhar pra cima, aí a referência passa a ser o Manaus, atual 8º colocado, que tem 17 pontos, com 52% de aproveitamento. Teoricamente, é esse percentual que, pelo andar atual da competição, o Vitória precisará ter ao fim da primeira fase para avançar.
Ocupando a 16ª posição e fora da zona de rebaixamento somente pelo desempate no saldo de gols, o Vitória soma 11 pontos e tem 33% de aproveitamento geral. Para transformar esses 33% em 52%, o Leão precisa conquistar 19 pontos dos 24 que restam em disputa. Assim, terminaria as 19 rodadas com 30 pontos. �? uma caminhada de seis vitórias, um empate e uma derrota, o que representa um alto desempenho de 79%. Para efeito de comparação, em 11 rodadas, nem o líder Mirassol atingiu esse patamar – o time paulista tem 70% de aproveitamento até aqui.
Mas como o futebol dentro de campo não se ganha nos números, o recém-chegado treinador segue com os preparativos para a partida contra o Altos. Ontem à tarde, Burse já começou a esboçar o seu onze inicial que pretende escalar na estreia.
Ele não contará com o meia Dionísio, que tomou o terceiro cartão amarelo na derrota para o Botafogo-SP, e o lateral direito Iury, machucado. Após cumprir suspensão, Alemão retoma a vaga de titular da posição.
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