Justiça condena ginecologista a 16 anos de prisão por abusar de nove pacientes durante consultas

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A 1ª Vara Judicial da Comarca de Canguçu condenou o médico ginecologista Cairo Roberto de Ávila Barbosa a 16 anos e cinco meses de prisão por violação sexual de nove pacientes, em Canguçu, Rio Grande do Sul. Segundo o g1, Cairo cumpre prisão preventiva desde junho de 2021 e a sentença foi proferida na quinta-feira (23) e divulgada nesta sexta-feira (24).
Os crimes teriam acontecido entre 2012 e 2017 tanto no consultório de Barbosa quanto no hospital em que ele trabalhava. A juíza Hélen Fernandes Paiva diz que as vítimas “relataram terem a sensação de que o procedimento adotado era, no mínimo, estranho, contudo, não tiveram a certeza de que se tratava de um abuso sexual, já que tentaram acreditar no procedimento adotado pelo renomado médico”.
“Inviável acatar a tese de que houve consentimento por parte das vítimas, justamente em razão da fraude empregada, que impossibilitava a imediata identificação do abuso sofrido, levando as vítimas a acreditarem, ou esforçarem-se para acreditar, que o que estava acontecendo era normal”, declarou a magistrada. Além  da pena  privativa de liberdade, ele terá que indenizar cada uma das vítimas em R$25 mil.

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