Globo é condenada por sexismo contra ex-apresentadora

Publicado em

Tempo estimado de leitura: < 1 minuto

A Globo terá de pagar R$ 50 mil de indenização por danos morais à Carina Pereira, ex-apresentadora do Globo Esporte de Minas Gerais. A decisão é do juiz  do Trabalho Marcel Luiz Campos Rodrigues, da 17ª vara do Trabalho de Belo Horizonte, que considerou que a ex-apresentadora foi vitima de discriminação por gênero, praticado pelo seu superior durante o período em que trabalhava na emissora.
 
A jornalista ajuizou ação trabalhista contra a emissora por horas extras, intervalo intrajornada, danos morais, multas convencionais, reintegração em plano de saúde, acúmulo de função, remuneração de feriados laborados e outros.
 
Carina alegou no pedido de danos morais que passou a sofrer assédio moral de seu superior e dos demais colegas de trabalho, sendo vítima de piadas de cunho machista e sexista, sendo censurada, com diminuição de suas atribuições e trocas de programas.
 
O juiz fixou indenização por danos morais no valor de R$ 50 mil. Além disso, Carina também receberá outros direitos trabalhistas.
 

Que você achou desse assunto?

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

- Publicidade -

ASSUNTOS RELACIONADOS

Ministra prorroga execução da Lei Paulo Gustavo até dezembro de 2023

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, atendeu a um pedido do partido Rede Sustentabilidade e prorrogou até 31 de dezembro de...

MPF recomenda que empresa interrompa venda de ativos digitais de territórios indígenas e tradicionais

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou à empresa Nemus Brasil Participações S.A, que vende ativos digitais (NFTs) de áreas da Amazônia, a interrupção da venda, negociação ou qualquer outra forma de comercialização de títulos incidentes sobre territórios indígenas ou tradicionais, em especial na região...

Conselho Nacional de Justiça prorroga prazo da pesquisa sobre assédio de discriminação no judiciário

Magistrados e servidores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), agora, têm até o dia 19 de janeiro de 2023, para responder à Pesquisa Nacional Assédio e Discriminação no âmbito do Poder Judiciário do ano de 2022. O levantamento, que é uma iniciativa do...