Festival Made in Minas Gerais, na Savassi, exalta culinária mineira

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O festival Made in Minas Gerais retornou neste domingo (12/6) à Praça da Savassi, no cruzamento entre as avenidas Cristóvão Colombo e Getúlio Vargas, em Belo Horizonte, como um convite para se deliciar, divertir e conhecer o que Minas tem de melhor: a rica culinária regada a melhor conversa com música e informação gastronômida de qualidade.
Com entrada gratuita �?? quem quissesse poderia contribuir com 1kg de alimento não perecível para o programa Sesc Mesa Brasil �??, o “Made in Minas Gerais” assumiu a missão de, por meio dos sabores criados por mais de 10 restaurantes, oferecer uma experiência gastronômica das mais apetitosas. Na programação, teve ainda música instrumental e a comercialização de produtos mineiros. 

Rafael Marinho, de 33 anos, jornalista, é de Belém, no Pará, e mora em Belo Horizonte desde 2019. O Made in Minas Gerais era um dos eventos da sua lista de como desbravar a capital mineira. E foi aprovado: “Até me programei para conhecer antes, mas veio a pandemia. Achei tudo uma delícia, muito legal, comida gostosa, ambiente agradável”.

O jornalista contou que foi a procura de um prato especial, há muito esperado: “Comi carne de sol de Montes Claros, com mandioca cozida na manteiga de garrafa. Tenho amigos de lá, que sempre falavam da carne, nunca me deram, e tive que correr atrás. Superou todas as expectativas: simplemente perfeito”. Ele revelou ainda que experimentou alguns queijos.

Paraenses, capixabas e portugueses

Rafael disse que em BH tudo é muito diferente de Belém, mas há um ponto em comum, que é bem especial para ele: “Certamente a receptividade do mineiro e do paraense são bem parecidas. A mineirice é especial”.

Rafael estava na companhia do amigo português Alexandre Almeida, também jornalista, pesquisador da Universidade de Aveiro, de Portugal, que veio participar de um evento na UFMG. Ele também aprovou a carne de sol de Montes Claros.   

Leia também: Made in Minas Gerais volta à Praça da Savassi neste domingo (12).

Com pessoas de vários cantos do Brasil, os capixabas Emerson Silva e Juliana Dadalto passearam pelo evento e ficaram encantados: “Estamos fazendo um estudo gastronômico em BH”, disseram.

E Emerson enfatizou que se surpreendeu com a diversidade. “Estou viajando Minas inteira num só lugar”. 

No “Made in Minas Gerais, o valor médio dos pratos variou de R$25 a R$ 46. O melhor prato da cozinha mineira servido na edição 2022 recebe o Troféu Dona Lucinha, em homenagem a uma das maiores referências da cozinha mineira, que morreu em 2019, aos 86 anos. Outro homenageado foi o cartunista Ziraldo, que, este ano, completará 90 anos, no dia 24 de outubro. 
Em um ambiente de confraternização, as pessoas também levaram seus animais de estimação, o evento é pet friendly. E as crianças se divertiram no espaço kids, com contação de histórias de Alessandra Nogueira.
O Made in Minas Gerais também ofereceu ao público palestras sobre variados temas, desde a �??Contemporaneidade na cozinha mineira e a responsabilidade social dos restaurantes�?� até “Festas regionais: sustentabilidade e gastronomia mineira”.

Os restaurantes presentes foram: 

  • Restaurante Xapuri (Chef Flávio Trombino); 
  • Maria das Tranças (Chef  Lulu �?? Maria de Lourdes); 
  • Restaurante Dona Lucinha (Chef Márcia Nunes); 
  • Leitão Luiz Ney (Chef Luiz Ney), da Pousada Villa Paolucci; 
  • Ora Restaurante (Chef Felipe de Oliveira); 
  • Padre Toledo (Chef Fernanda Fonseca); 
  • Favoritto Jardins (Chef Fred Trindade); 
  • Okikuri (Chef David Dias), 
  • Empório 77 Bistrô (Chef Alex Bogas)
  • Chef Raiz, com a convidada a cozinheira Adriana Lourenço, de Pimenta, oeste de Minas.

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