Dobra proporção dos que evitam notícias ‘depressivas’, diz estudo

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(FOLHAPRESS) – Em sua 11ª edição, o Relatório de Mídia Digital do Instituto Reuters levantou que a média das pessoas que evitam notícias “depressivas”, como Covid-19, inflação ou guerra, passou de 29% para 38% nos últimos cinco anos.

No Brasil, um dos países que encabeçam o fenômeno entre as 46 nações e regiões abrangidas pelo estudo, foi de 27% em 2017 para 54% em 2022. No Reino Unido, de 24% para 46%.

Os resultados são “especialmente desafiadores” para o setor de notícias, diz Nic Newman, pesquisador central do Digital News Report 2022 e das edições anteriores.

“Assuntos que os jornalistas consideram mais importantes, como crises políticas, conflitos internacionais, pandemias globais e catástrofes climáticas, parecem ser justamente os que estão afastando algumas pessoas das notícias.”

A pesquisa quantitativa, realizada para o Instituto Reuters pelo YouGov em janeiro e fevereiro, é complementada por uma pesquisa qualitativa em três países: EUA, Reino Unido e Brasil.

O relatório cita declarações de jovens brasileiros anônimos nesta última, por exemplo: “Dependendo do meu humor, se eu vir uma notícia que sei que é ruim, vai me chatear, às vezes eu deixo e leio depois”. Outro: “Eu gosto de notícias sobre esportes, alimentação, bem-estar e saúde. Não gosto de ver notícias sobre violência”.

Um segundo destaque do próprio Instituto Reuters no levantamento quantitativo é que, para jovens abaixo de 25 anos, redes sociais visuais como TikTok e Instagram vêm substituindo o Facebook, antes dominante.

Na média dos países, 40% dos entrevistados entre 18 e 24 anos usam a plataforma chinesa toda semana, com 15% dizendo que consomem notícias através dela. Os números são maiores fora de Europa e EUA.

A confiança no noticiário caiu em cerca de metade dos países e regiões, em relação ao ano anterior �??quando havia se recuperado, o que o relatório creditou então à cobertura da pandemia.

Os EUA registram a menor confiança dos consumidores nas notícias, 26%, queda de três pontos. No Brasil, a queda foi de seis pontos, para 48%.

A pesquisa se concentra em nações europeias e abrange também asiáticas como Índia, Indonésia e a região de Hong Kong, mas não a China continental, latino-americanas como México e Argentina e africanas como Nigéria e África do Sul. Ouve cerca de 2.000 pessoas em cada país ou região.

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