Balé Folclórico seleciona bailarinas, bailarinos e capoeiristas para montagem inédita

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O Balé Folclórico da Bahia está contratando. Depois de realizar oficinas de dança nos bairros para mais de 2 mil pessoas em comunidades de Salvador, a companhia está buscando bailarinas, bailarinos e capoeiristas para o corpo principal do BFB, que fará apresentação de espetáculo inédito em novembro, encerrando a programação do festival que marcou o seu retorno.

Os requisitos são simples e objetivos: ter experiência básica em qualquer técnica de dança e idade entre 16 e 30 anos. As audições acontecem na próxima terça-feira (28), no Teatro Miguel Santana, sede do Balé Folclórico, localizado no Pelourinho. �?s 18h acontece, as audições para bailarinas, e às 19h a avaliação para bailarinos e capoeiristas. �? necessário que os artistas cheguem ao local com 15 minutos de antecedência.

Diretor do grupo, Vavá Botelho explica que, inicialmente, imaginou pinçar profissionais das aulas das oficinas gratuitas que o Balé Folclórico ofereceu nos bairros. Os alunos formados vão criar um espetáculo próprio, mas a maioria ainda não tem a expertise necessária para a produção principal do BFB no ano.

“Por isso acreditamos que, com esse chamamento, iremos receber profissionais mais experientes, que vão conseguir nos acompanhar bem nesse processo da montagem do novo espetáculo, que já começa em junho”, explicou o diretor da companhia, antes de detalhar que serão escolhidos cerca de 12 bailarinos, 8 bailarinas e de 2 a 3 capoeiristas.

Os selecionados serão remunerados como os artistas do corpo principal do Balé Folclórico. O espetáculo é o grande desafio do grupo no segundo semestre. Batizado de O Balé Que Você Não Vê é formado por três coreografias inéditas:  bolero (nome provisório), de Carlos Durval, Okan, de Nildinha Fonseca e (2-3-8), de Slim Mello. Todos os três foram criados em 2018, para celebrar os 30 anos da companhia, mas não foram apresentadas ao público, por falta de patrocínio.

O espetáculo inédito será apresentado no Teatro Castro Alves, entre os dias 17 e 20 de novembro. A data não foi escolhida por acaso: o Mês da Consciência Negra também foi escolhido para uma exposição batizada de O Olhar do Tempo, com curadoria e projeto expográfico de Rose Lima, que contará, de forma  interativa, a história dos 34 anos do grupo baiano. A exposição será aberta ao público no dia 1º de novembro e ficará em cartaz durante todo o mês, no Foyer do TCA, com visitação gratuita.

A mostra vai destacar momentos marcantes do BFB, que já se apresentou em mais de 300 cidades e 27 países, incluindo Estados Unidos, Itália, Inglaterra, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Nova Zelândia, Austrália, Alemanha, França, Holanda, Suíça, México, Chile, Colômbia, Finlândia, Suécia e África do Sul.

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