Com 22 anos, não tão conhecido e com um apelido inusitado, Matheus Davó chegou ao Bahia sob desconfiança e logo teve de lidar com as críticas. Com a falta de gols durante o início da Série B, o camisa 88 do Tricolor era um jogador facilmente descartável para o torcedor do Esquadrão. No entanto, o jogo virou.
Ele foi o grande nome da virada do Bahia sobre o Criciúma no último sábado (4) diante de mais de 33 mil torcedores. Após sair do banco de reservas, marcou dois gols e decretou o placar em 2 a 1. Com isso, ele chegou ao seu quarto tento nas últimas três partidas disputadas. O jovem já havia sido essencial na vitória sobre a Ponte Preta.
Um atacante vive das bolas na rede. Para conseguir isso na competição, Davó precisa de uma média de 165 minutos. Hoje ele lidera a tábua da artilharia ao lado de Luciano Juba (Sport), Arthur Rezende (Vila Nova), Diego Souza (Grêmio) e Paulo Sérgio (Operário-PR).
Não é por falta de tentativa que essa quantidade de gols não está maior. Ele está entre os maiores finalizadores do time. Já foram 22 chutes, sendo dez em direção ao gol durante a competição. O atleta também tem aparecido com assistências. Desde o início, ele já serviu os companheiros para gols em três oportunidades.
“Muito feliz, mais feliz ainda pela atuação. A gente lutou do começo ao fim. Nem sempre as coisas encaixam no começo, mas o importante é a superação. Graças a Deus veio o triunfo e os três pontos”, disse o jogador em entrevista ao Canal do Puco.
O Esquadrão de Aço conta com o bom momento de Davó para enfrentar o Sport nesta quarta-feira (8), às 21h30, na Arena Fonte Nova. Em busca do acesso, a equipe tricolor está na segunda posição da competição, com 19 pontos.
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Esportes’59 é nosso, 88 é Davó’: Atacante dá volta por cima e se torna fundamental ao Bahia
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