O padre Júlio Lancelloti, da Pastoral do Povo da Rua, acusa a Prefeitura de São Paulo de pagar R$ 5 por hora a moradores de rua durante a montagem da Virada Cultural. De acordo com o padre, essas pessoas ganham R$ 60 por dia e uma marmita para trabalhar por 12 horas na montagem dos palcos do evento. Ele afirma ainda que os trabalhadores não têm Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). �??Exploração e aporofobia municipal�?�, afirmou o padre em um post nas redes sociais. A Virada Cultural acontece neste sábado, 28, e domingo, 29, com shows e apresentações em várias regiões da capital paulista.
Procurada pela Jovem Pan, a SPTuris, responsável pela montagem e infraestrutura do evento, esclareceu que a contratação de funcionários é feita por empresas terceirizadas. A pasta afirmou que não interfere na remuneração oferecida na relação das companhias contratadas para realização dos serviços. �??O contrato com as terceirizadas, firmado após licitação, estabelece que sejam cumpridas todas as normas trabalhistas e de segurança das pessoas envolvidas. A SPTuris fiscaliza o cumprimento do contrato para garantir que as empresas atuem dentro da legalidade e, até o momento, não identificou nenhum desvio durante o processo�?�, diz a nota.
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