Já condenado no DF, golpista do iPhone volta a atacar, agora em SP

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Condenado por estelionato em Brasília, Rodrigo Mascarenhas Porto Dias (foto em destaque) voltou à ativa, dessa vez em São Paulo. O estelionatário ficou conhecido no DF como golpista do iPhone, depois de faturar R$ 70 mil e ser alvo de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em 2020.

Justiça mantém golpista do iPhone preso por dois meses após calote em 50 pessoas

Nesta semana, Rodrigo tentou enganar um paulista, de 37 anos, com o mesmo modus operandi que o deixou conhecido no DF: ele procura as vítimas supostamente com o objetivo de comprar um iPhone, mas faz depósitos em envelopes vazios. O golpista envia o comprovante ao vendedor, mas o dinheiro nunca cai na conta.

O paulista que quase caiu no golpe �?? e pediu para não ser identificado �?? decidiu vender o celular para comprar um de cor diferente. Diante da oportunidade, o estelionatário fingiu ser um comprador. �??Ele apareceu querendo comprar, o perfil com foto de um empresa, tudo certinho. Ele marcou no [Shopping] Iguatemi. Falei �??nossa perfeito, lá é mais seguro’�?�, disse o vendedor.

Por fim, o golpista pediu para os dois se encontrarem em uma cafeteria de uma barbearia localizada na zona sul de São Paulo, área nobre da capital, nessa quinta-feira (19/5). �??Ele conhecia todo mundo lá, tudo para me deixar confortável�?�, narrou o paulista.

Áudio. Golpista do iPhone depositava envelope vazio para vítimas

Depois que o homem de 37 anos registrou o face id do golpista no celular que ia ser vendido, Rodrigo não conseguiu fazer o pagamento. Segundo o vendedor, depois de alguns minutos ele falou que precisava sair para uma reunião e pediu para levar o celular com a promessa de apresentar o comprovante de pagamento depois.

Enquanto esperavam o dinheiro cair na conta, o paulista percebeu que algo estava errado quando o golpista ficou nervoso com a passagem de uma viatura da polícia na rua ao lado. �??Pedi para ver o comprovante de pagamento e falei �??isso não tá certo�??. Joguei o nome dele no Google e vi a matéria de vocês, do Metrópoles�??, afirma a quase vítima.

Depois disso, o paulista falou que eles só finalizariam a transação quando o pagamento fosse feito e foi embora. Ele não procurou a polícia para denunciar o golpista.

Segundo o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), Rodrigo responde a 50 processos de primeira instância e 12 de segunda instância nas áreas cível e criminal em Brasília. Em uma dessas ações, o réu confessou a autoria do golpe, com o objetivo de diminuir a pena.

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