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O comentarista da Globo News, o economista Daniel Sousa, criticou declarações recentes de integrantes das Forças Armadas sobre as eleições presidenciais. Para ele, o Exército não deve ser ouvido no processo eleitoral.
�??As Forças Armadas não têm que ser ouvidas neste processo. Não é papel delas, numa República, dar palpite sobre processo eleitoral. Dizer se o processo eleitoral deveria ser assim ou assado�?�, disse no programa Estúdio i.
�??Forças Armadas, como os franceses gostam de dizer, deveriam ser os gigantes mudo. Não tem que dar palpite. Não interessa o que diz o clube militar. �??Ah, porque o general não sei das quantas�??. Não interessa o que o general pensa. Não é função dele. Ele não tem que dar palpite�?�, completou.
O economista lembrou que Exército, Marinha e Aeronáutica são subordinados aos três poderes da República.
�??O Brasil é uma República. Tem três poderes na República e o Exército não faz parte de nenhum dos três. O Exército é subordinado aos três poderes. O exército não tem patente para discutir com o Supremo e com o sistema eleitoral. Eles estão abaixo hierarquicamente. E eu sei que eles vão entender porque de hierarquia eles entendem�?�, comentou.
Daniel explicou que as Forças Armadas são uma �??burocracia de Estado�?�. �??Burocracia do Estado obedece, não manda, não dá palpite. Burocracia do Estado segue as diretrizes que foram colocadas pelos três poderes, dos quais as Forças Armadas não fazem parte e obedecem dentro dos limites estabelecidos pela lei�?�, disse.
Para finalizar, o cometarista enfatizou: �??�? isso que a instituição brasileira estabeleceu: eles não são garantidores da democracia e das eleições�?�.
A fala de Daniel repercutiu nas redes sociais. Um perfil no Twitter compartilhou o vídeo do discurso do economist, que conta com mais 390 mil visualizações.
A postagem também uniu apoiadores ao discurso do comentarista e críticos.
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