Na manhã desta terça-feira, dia 01/10, pais e alunos do Assentamento Riacho das Ostras estiveram na Secretaria de Educação e na Prefeitura do Prado. Eles reivindicaram melhorias no ônibus que transporta os alunos daquela localidade para escolas da rede municipal de ensino.
Segundo Carlos Batista Silva, o �??Cau�??, há cerca de sessenta dias eles [número próximo à 80 famílias de assentados] se reuniram com o proprietário do ônibus e reivindicaram as melhorias. �??De lá pra cá, o ônibus ficou sem freio, com pneus carecas e, na última quinta-feira, dia 26/09, não conseguiu vencer uma ladeira, voltando de ré�?�, denunciou.
Um dos representantes pelo gerenciamento do transporte escolar do município se reuniu com o grupo e ouviu deles a denúncia. �??Sugerimos a substituição do ônibus, mas o grupo preferiu que exigíssemos a revisão e correção dos problemas no veículo que está atualmente na linha, antes de realizar a troca definitiva�?�, pontuou.
Os manifestantes realmente confirmaram a concessão do prazo de dez dias para a solução do impasse, destacando a preferência por um ônibus que pertença à alguém da própria localidade.
Outra reivindicação do grupo foi a recuperação do bueiro sobre o Rio Campinho, no trecho da estrada principal para Cumuruxatiba, destruído após as fortes chuvas que caíram sobre o município, no último mês de agosto.
O Secretário de Administração, Igor Lacerda, disse que foi encaminhado para os governos estadual e federal o projeto para recuperação de vários trechos de estradas no município, entre eles o trecho exigido pelo grupo. �??Tanto o governo da Bahia, quanto o Federal, pediu prazo até o próximo dia 15 para definir a possibilidade de liberação de recursos. Por isso, optamos por recuperar o trecho do desvio, enquanto fica definida concessão destes investimentos, que estão muito acima da capacidade do município�?�, afirmou.
Ainda de acordo com o secretário, �??o objetivo é recuperar as estradas e construir pontes que suportem as chuvas. A ponte sobre bueiro foi levada pelas chuvas de 2010 e reconstruída. Três anos depois foi novamente levada pelas chuvas. O que queremos é construir obras que durem muito mais tempo�?�, concluiu.
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