Preso acusado de matar e esquartejar companheira

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homem_esquartejou_companheiraGuaratinga -As Polícias Civil e Militar de Guaratinga, no extremo sul da Bahia, distante 699 km de Salvador, prenderam nesta terça-feira (25) Josevaldo Costa Teles (38 anos), que matou e esquartejou sua companheira, Noélia de Jesus (40 anos). O crime ocorreu no povoado de Barra Nova, situado à 30 km do centro de Guaratinga, na sexta-feira (14/01).

De acordo com o delegado que investiga o caso, Dr. Alberto Passos de Mello, o homem foi preso por volta das 13:30. Ele foi localizado nos fundos de uma casa, situada à Rua Santos Dumont, Bairro Antônio Costa, em Guaratinga.

Segundo o Delegado, a Policia chegou até o acusado por meio de informações anônimas. No local, o proprietário, Deusdete de Jesus Correia, disse aos policiais que Joselvado não estava. Mas o Soldado Nunes adentrou o quintal e encontrou o homem escondido dentro de um buraco, nos fundos da casa.
 
O acusado foi interrogado pelo delegado, na tarde desta terça-feira. Ele confessou o crime. Em seu depoimento, disse que matou por que encontrou sua companheira na cama com outro.  “Discutimos. Ela pegou uma faca e veio em minha direção. Passei mão num pedaço de madeira e desferi uma paulada na cabeça dela. Percebi que desfaleceu no local. De madrugada a enrolei num lençol e, no mesmo colchão em que a encontrei. Carreguei até beira do rio. Lá esquartejei usando um facão. Depois lancei ao rio, os restos mortais e a faca”, confessou.
 
O assassino confesso disse que ficou escondido numa casa abandonada, da Fazenda na Cerra do Bolo. Ele se alimentou durante esse período com frutas (jacas, bananas e cacau). Se disse arrependido. Josevaldo afirma que na noite do crime consumiu drogas. Se declarou usuário de crack.  Após esquartejar e descartar a mulher no rio voltou a casa, ateou fogo no pedaço de madeira usado no crime e nos pertences da vítima. Fugiu do local levando apenas algumas peças de roupas.

O delegado acredita que Josevaldo estava convicto de que o crime não seria descoberto. Se for condenado poderá ser condenado à penas que variam de doze a trinta anos de prisão.


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