PRADO – Na manhã desta quarta-feira (22) fiscais tributários municipais voltaram a interditar a montagem de um galpão, instalado nas proximidades da Praça de Alimentação, centro de Prado.
O shopping ambulante traz dezenas de lojas com artigos peculiares ao litoral, por isso, artesãos e comerciantes locais recorreram ao executivo municipal para impedir a entrada deste tipo de atividade, sob a justificativa de prejuízo à todos do segmento comercial.
Em atenção à reivindicação do segmento, o Prefeito João Alberto Viana Amaral – o �??Jonga�?� �?? se manifestou favorável à classe local.
{xtypo_quote}A participação de empresas favorece a competição, no entanto, a competição precisa ter um equilíbrio. �? muito importante a arrecadação para a prefeitura, mas não adianta arrecadar em detrimento do comércio local que passa por dificuldades ao longo de todo ano e, apenas na alta temporada, têm condições de equilibrar suas finanças, concluiu. {/xtypo_quote}
O Chefe de Tributação, Leandro Piantino Pimentel, afirmou a instalação do shopping precisa atender à lei, não sendo o caso do empreendimento. �??Desde que fomos acionados, desautorizamos a instalação do shopping porque não atendeu os critérios técnicos. Recorreram à Justiça de Prado e também não tiveram êxito. Hoje, reiniciaram à instalação, alegando em poder de ordem judicial, mas ainda não recebemos nenhuma notificação. Sendo assim, vamos manter a interdição, até ordem contrária�?�, afirmou.
Representando a classe comercial de Prado, Flávia Neves Dibai, Cézar Cardoso (Loja Objetos) e Núbia Reis (Requinte dos Calçados), disseram que o intento do shopping é faturar, em torno de, 4 (quatro) milhões de reais. Dinheiro que será retirado do comércio local. Eles cobraram tarifação tributária diferenciada aos comércios ambulantes que praticam competição desleal aos tradicionais empreendimentos que se mantém durante todo o ano no município, gerando divisas e empregos.
Procurados por nossa equipe, os responsáveis pelo shopping ambulante não quiseram se manifestar.
O assunto foi parar na Delegacia de Polícia Civil de Prado. Até antes desta matéria ser editada, no final da tarde desta quarta-feira, o impasse ainda continuava.
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