As atividades da silvicultura – muito criticadas pelo desgaste das rodovias, aumento dos impactos e das desigualdades sociais – está está na mira dos vereadores do município de Caravelas.
Na sessão da última segunda-feira, dia 27, o assunto passou a ser discutido em forma de preocupação, sobretudo, após as demissões em massa dos trabalhadores de várias cidades da região, entre os quais, já se contabilizam muitos caravelenses. O problema aumentou com a fusão entre a Fíbria e a Suzano Papel e Celulose.
Na opinião do vereador Kleber Fernandes Santos (o ‘Klebinho de Espora Gato’) a primeira medida deve ser comunicar a diretoria nacional da empresa. “Não adianta exigir a mudança de postura através da diretoria local. Já fizemos vários comunicados e nenhuma decisão foi tomada. Chegou a hora de cobramos da direção, que atua a partir de São Paulo”, sugeriu.
Para o vereador Plínio Carlos de Souza Silva (o ‘Carlinhos de Barcelona’) é preciso adotar medidas urgentes para proteger os interesses dos cidadãos caravelenses. “Precisamos tomar atitude frente à isso, assim, como foi feito em Ibirapuã e Lajedão, onde se reduziu o limite permitido para as plantações de eucalipto”, argumentou.
O Presidente da Câmara de Vereadores, Gilmar Souza Silva (conhecido como ‘Gilminha’), destacou que os empregos perdidos aumentam o desemprego e compromete a receita de muitas famílias. “A Suzano está agindo com falta de respeito aos caravelenses. Nós devemos consolidar a ideia de exigir o compromisso da oferta de emprego para o nosso povo, sob a condição de impor a diminuição do plantio de eucalipto em nosso município”, afirmou.
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