Câmara aprova 6,81% de reajuste salarial para os Professores de Nova Viçosa

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A Câmara de Vereadores de Nova Viçosa aprovou, nesta sexta-feira (31), após intensa discussão, o Projeto de Lei Complementar (PLC) n° 02, de 14 de agosto de 2018, que autoriza o prefeito Manoel Costa Almeida a adequar, de forma escalonada, o salário dos profissionais do Magistério ao piso nacional da categoria. O PLC atende à Portaria 1.595 do Ministério da Educação (MEC), de dezembro de 2017, que preconiza 6,81% de reajuste. Com inflação de 2,8% para o período, o piso nacional do magistério tem um ganho real de 3,90% e um salário de R$ 2.455,35, para jornada de 40 horas semanais.

camara aprova adequacao do piso salarial dos professores de nova vicosa 2Antes da votação o diretor da APL-Sindicato, advogado Pedro Cardoso, usou a tribuna e pediu aos vereadores que devolvessem o PLC ao Executivo, para adequar a redação ao combinado, que seria o reajuste integral em duas vezes. Pedro alegou que a categoria cedeu nas negociações, encerrou um movimento paredista que liberavam os alunos sempre no horário do intervalo e aceitou retroagir apenas a julho. Ele encerrou sua fala sob os aplausos do grupo de professores presente na reunião.

camara aprova adequacao do piso salarial dos professores de nova vicosa 1Os vereadores de oposição ao prefeito manobraram para que o PLC fosse retirado de pauta, houve um pedido de vista, que recebeu 06 votos a favor e 06 contra. Favorável à aprovação e seguindo o Regimento Interno da Câmara, o presidente José Anastácio Carvalho Machado (DEM), desempatou, o PLC foi a votação e aprovado com 07 votos a favor, 01 abstenção e 04 votos contra. Votaram pela aprovação do reajuste de salário dos professores os vereadores João Farias, Fabiano da Saúde, Mozart Pereira Júnior, Ivaneide Dutra, Fidelis, Edimilson e a vereadora Evanete. Contra, votaram os vereadores José Aloísio, Robson Leal, Djalma e Quinzinho. O vereador Renato Lage se absteve de votar.

O posicionamento dos vereadores e oposição perdeu força no momento em que o líder do prefeito na câmara, vereador João Farias lembrou que quando rejeitado, um projeto não poderia ser votado novamente no mesmo ano o que impediria o prefeito de reajustar o salário dos professores. O presidente Anastácio reforçou que ao devolver o PLC para alteração da redação, sua volta à Câmara seria a critério do Executivo e que grande parte dos professores já contavam com aquele aumento dos seus rendimentos. Observou também que o prefeito não poderia somar os 6,81% desse ano ao índice de 2019, tornando irreparável a perda salarial dos professores.

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