Neste mês de Setembro acontece na galeria de artes Mira Forum no Porto, no norte de Portugal, �??Uma Imagem Solidária�?�, que consiste na entrega de um donativo aos bombeiros em troca de imagens captadas pelas lentes de fotojornalistas e fotógrafos profissionais.
O fotógrafo Bruno Saavedra (nascido em Itamaraju/Bahia e vivendo em Portugal desde 2004) é um dos nomes participando dessa iniciativa, que já aconteceu no último mês de Julho no Museu das Telecomunicações em Lisboa, onde participaram mais de 200 fotojornalistas e fotógrafos, conseguindo arrecadar a quantia de 5.286.00�?� (cerca de R$19.852,00).
Bruno Saavedra na edição de Lisboa, participou com uma imagem tirada em Piragi (localizado na zona rural do município de Itamaraju). Já no Porto, o itamarajuense, participa com uma imagem que tirou em uma casa abandonada na Lagoa de Santo André, na zona Alentejana de Portugal.
Para a edição do Porto já foram selecionadas mais de 240 imagens captadas por fotojornalistas e fotógrafos que podem ser vistas e trocadas por donativos, por um valor mínimo de 20 euros (cerca de R$ 75,00).
O que começou por ser uma ação de fotojornalistas, sob o lema �??o melhor de cada um de nós para o melhor de todos nós�?�, estendeu-se a outros profissionais da fotografia, “mobilizando a participação de muitos. Nesta altura de solidariedade não deve haver barreiras entre fotógrafos com e sem carteira de jornalista. Deve haver união”, contou António Cotrim (idealizador do projeto e fotojornalista da agência Lusa).
As imagens – de tema livre – serão impressas no formato 30x40cm. Algumas fotografias, adiantou António Cotrim, chegaram de Macau, da China, da Alemanha, da França e do Brasil.
Na página da iniciativa (nas redes sociais Facebook e Instagram) já foram divulgadas as imagens que estarão disponíveis para venda por um valor mínimo �??simbólico”, que não paga o trabalho de quem fotografou, mas proporciona o encontro do maior número de participantes.
A MOTIVA�?�?O: Dois grandes incêndios começaram no dia 17 de Junho em Pedrógão Grande e Góis, tendo o primeiro provocado 64 mortos e mais de 200 feridos. Foram extintos uma semana depois. Estes fogos terão afectado aproximadamente 500 habitações, 169 de primeira habitação, 205 de segunda e 117 já devolutas. Quase 50 empresas foram também afectadas, assim como os empregos de 372 pessoas.
Os prejuízos diretos dos incêndios ascendem a 193,3 milhões de euros, estimando-se em 303,5 milhões o investimento em medidas de prevenção e relançamento da economia.
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