Comitiva se reúne com senador para pedir apoio aos pescadores baianos

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A Portaria 445 do Ministério do Meio Ambiente (MMA) colocou em risco a sobrevivência de milhões de pescadores em todo o país. Na última sexta-feira (21), centenas de pessoas se uniram para bloquear várias rodovias em protesto à proibição de 475 espécies de peixes, durante o período de 10 anos.

O Terminal Pesqueiro de Alcobaça, no extremo sul da Bahia, está entre os maiores produtores de peixes do Brasil. Por conta dessa importância na economia regional, nesta segunda-feira (24), uma comitiva viajou para a capital do estado, afim de representar os interesses da classe de pescadores, num encontro com o Senador da República, Otto Alencar.

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Encontro discutiu a proibição de quase 500 espécies de peixes

A pauta foi justamente o pedido de socorro contra a proibição da portaria 445, considerada como arbitrária pela categoria, devido à forma como foi implementada. A comitiva contou com a presença do Presidente da APES (Associação dos Prefeitos do Extremo Sul da Bahia), Léo Brito (Prefeito de Alcobaça) e Timóteo Brito (Prefeito de Teixeira de Freitas), acompanhados do vereador de Alcobaça e Presidente da Colônia de Pescadores Z-24, Pedro Samarone (conhecido como ‘Gó da Colônia’), e do pescador e empresário Gilmar Cândido, conhecido como ‘Gordinho’.

‘Gó da Colônia’ (vereador e pescador em Alcobaça) afirmou que a classe não é contra a preservação das espécies. “Não somos contra preservar, no entanto, não podemos concordar com a forma como a portaria foi determinada, sem estudo amplo e sem a discussão com a sociedade, sobre os impactos socioambientais nas diferentes regiões do país. Para se ter uma ideia, um bagre extinto na Lagoa dos Patos, numa única tarrafada dá pra encher um caminhão aqui no rio de Alcobaça”, explicou.

O Prefeito Léo Brito comentou o impacto da portaria na economia e na vida dos pescadores. “Só em Alcobaça temos milhares de pessoas vivendo da pesca. Com essa proibição, o que será dessas famílias e do dinheiro que circulava em toda a região?”, pergunta.

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