Prado resgata importância histórica da primeira praia do Brasil

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Sabe aquela emoção que deve ter tomado conta dos portugueses ao avistar o Monte Pascoal e ao pisar pela primeira vez em terras brasileiras? Esse foi o sentimento revivido por diversos profissionais de imprensa ao refazer, nesta quarta-feira (18), o caminho da chegada das caravelas portuguesas no dia 22 de abril de 1500.

A carta de Pero Vaz Caminha, enviada ao rei de Portugal, descreve o grande monte, muito alto e redondo e outras serras mais baixas a sul dele e de terra com grandes arvoredos, ao qual monte alto o capitão pôs nome o Monte Pascoal.

monte pascoal em pradoA imagem desse monte só pode ser vista a partir das águas do mar que ronda as praias pradenses. Ainda assim, há alguns anos atrás, o mundo inteiro passou a conhecer a história de Descobrimento do Brasil a partir de Porto Seguro. Fazendo jus à história, os pradenses voltaram a fincar na Barra do Cahy uma cruz – idêntica àquela erguida em solo brasileiro há mais de 516 anos – e uma placa esculpida em madeira, contando a história da chegada dos portugueses à primeira praia do Brasil: a Barra do Cahy.

O projeto de redescobrimento do Brasil será contado através da Folha de São Paulo, da Rede Globo de Televisão, de sites e jornais regionais e das redes sociais, numa iniciativa da Secretaria Municipal de Turismo, na gestão da Prefeita Mayra Brito.

jornal antigo sobre descobrimento do brasil
Jornal publicado 23 anos atrás conta a história do descobrimento do Brasil, antes dos 500 anos festejado em Porto Seguro

Parceria entre secretarias municipais vão recontar nas salas de aula a história da chegada dos portugueses primeiro no município do Prado.

A solenidade contou com a presença de Mayra Brito e Maurício Xavier (o conhecido ‘Lindão’), prefeita do Prado e vice-prefeito, respectivamente, dos secretários municipais, Joklébio Coelho (Turismo, Esporte e Cultura), Iralúcia Sincorá (Educação) e Igor Lago (Desenvolvimento Social), além de Geraldo Machado (Chefe do Parque Nacional do Descobrimento), Ronaldo Oliveira (Chefe da Resex/Corumbau) e de índios da etnia pataxó, que dançaram o ‘toré’ (dança para festejar a integração entre os povos indígenas).

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