Projeto promete ampliar a produção de mandioca no extremo sul da Bahia

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O projeto terá um corpo técnico que fará a assistência técnica e extensão rural junto aos agricultores integrantes. Alcobaça, Caravelas, Itamaraju, Jucuruçu, Lagedão, Mucuri, Prado e Teixeira de Freitas estão discutindo a instalação e a implantação do sistema para melhor produzir mandioca no território do Extremo Sul da Bahia.

O Plano de Ação Territorial (PAT) da Mandiocultura está sendo discutido e construído desde junho/2016, estando em fase de conclusão. A data prevista para o lançamento do projeto será na 1ª quinzena de dezembro/2016 e deverá ser concluído dentro de 03 anos. O público-alvo são agricultores familiares.

A elaboração do projeto foi proposta pelo Comitê Gestor Territorial da Mandiocultura, contando com a presença de representantes de entidades públicas, privadas e por representantes dos agentes produtivos.

Na cidade de Prado, um dos encontros aconteceu na última sexta-feira (21), com a presença do Secretário de Agricultura, Edson Viana dos Santos, do engenheiro agrônomo, José Luiz Có, da Gerente de Desenvolvimento do Banco do Nordeste do Brasil, Iraildes Martins, dentre outros.

encontro_discutir_projeto_mandiocultura_em_prado_2Segundo José Có, “na prática, a proposta é aumentar a produtividade da mandioca (toneladas de raízes frescas por hectare) e consequentemente promover o aumento da produção e da renda do agricultor”, esclareceu.

De acordo com Iraildes Martins (Gerente de Desenvolvimento do Banco do Nordeste do Brasil), “cada município integrante terá um número de agricultores para implantar a metodologia, dentro do sistema de produção definido. Essas propriedades serão chamadas de unidades demonstrativas, onde serão realizados dias de campo com a presença dos demais agricultores do município. A proposta prevê também a implantação do Projeto Reniva (da Embrapa)”, explicou.

Para o Secretário de Agricultura do Prado, “apesar de ser uma atividade econômica exercida pela maioria dos agricultores familiares do território, ainda não existe um sistema de produção definido”, argumentou.

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