Ocorrência com terreno no São Sebastião que gerou desapropriação

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O assessor jurídico da prefeitura do Prado, Dr. Wanderson da Rocha Leite, convocou uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (26), com o objetivo de apresentar informações e documentos para esclarecer fatos relacionados a um terreno localizado no bairro São Sebastião, na cidade do Prado, no extremo sul da Bahia.

No último final de semana circulou – em perfis e páginas da rede social – um vídeo com depoimentos de pessoas comentando a demolição do início de uma obra. De acordo com o advogado, “os proprietários foram advertidos a não iniciar a obra e a procurar o Departamento de Tributação da Prefeitura do Prado para regularizar a situação, tendo sido descumprida a notificação legal e formal encaminhada à pessoa que responde pelo imóvel”, afirmou.

Quanto ao vídeo, o advogado disse “que os comentários são caluniosos e faltam com a verdade, tendo sido proferidos com o intento político de pessoas que não tem conhecimento dos fatos”, denunciou.

Wanderson da Rocha Leite, assessor jurídico da Prefeitura do Prado
Wanderson da Rocha Leite, assessor jurídico da Prefeitura do Prado
Documentos sobre notificação encaminhada aos proprietários da obra para regularizar situação, antes do início da obra
Documentos sobre notificação encaminhada aos proprietários da obra para regularizar situação, antes do início da obra

Ao longo da entrevista, o assessor jurídico apresentou diversos documentos relacionados ao Processo Administrativo movido pela administração municipal para a aquisição do imóvel (localizado no Lote 1, Quadra 17, da Rua Rosalvo Garcia Guerra, S/N, no Conjunto Habitacional Antônio Barreto da Silva).

Essa área – medindo 11.833,25m2 – é o objeto da compra e venda prevista no Projeto de Lei N.º 33/2014, que depois se tornou objeto de desapropriação no Decreto N.º 67/2015, após os proprietários se recusarem a concluir o negócio, combinado no valor de 100 mil reais, dos quais já receberam a quantia de 57 mil reais da Prefeitura do Prado.

“Os 43 mil reais só não foram pagos porque os proprietários da área se recusaram a concluir o negócio, entregando a área para o município, tampouco devolveu o que já tinha sido pago. Por isso, a administração municipal instaurou processo para pagar essa quantia restante, através da consignação em pagamento, independente de manifestação da outra parte. Essa é a verdade dos fatos e os documentos estão na sede administrativa da Prefeitura do Prado para qualquer um ver, o restante é só política e conversa fiada”, concluiu.

Logo mais, assista aqui ao vídeo com a entrevista completa.

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