A carreta do rastreamento do câncer de mama realizou nesta segunda-feira, dia 26, os últimos atendimentos na cidade do Prado, distante cerca de 800 km de Salvador, no extremo sul da Bahia. A parada no município pradense foi a segunda cidade da região, após o lançamento no início do último mês de agosto, em Porto Seguro.
Segundo o Secretário de Saúde de Prado, Luciano Motta, “ao todo foram mais de mil mulheres atendidas”. Ainda de acordo com o secretário, “o público alvo eram aquelas na faixa etária entre os 50 e 69 anos de idade, atendidas numa parceria de iniciativa da Prefeitura do Prado, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, a Secretaria de Saúde da Bahia e o Ministério da Saúde”, pontua.
A moradora de Cumuruxatiba, Luciene de Oliveira, “muita gente não tem condição financeira de pagar pelo atendimento prestado na carreta e acaba se surpreendendo com o que encontra. O serviço é nota 10”, destaca.
Dona Lindaura Francisca, moradora da Rua Gracinda, no centro da cidade, disse ter ficado surpresa com atendimento recebido na rede pública de saúde. “Sempre somos bem tratados quando pagamos pelo serviço de saúde, só que aqui é pelo SUS”, disse.
Outra moradora do Prado, Dona Creuza Maria de Jesus, vê a iniciativa como uma grande melhoria nos serviços de saúde do município. “Exames muito bons, na cidade da gente, com uma saúde melhor”, afirma.
Vindo da capital mineira, Creuza Maria de Jesus Oliveira, passou a residir na cidade de Prado há pouco mais de um ano e seis meses. Ela conta que ouviu de pessoas críticas sobre a saúde pradense. “Vim de Belo Horizonte e pessoas falaram que não tinha médico e o serviço de saúde não era bom. Mas, estou aqui e sou testemunha que fui no posto e já fui atendida. E pra falar a verdade lá em Belo Horizonte não seria tão rápido assim”, argumenta.
Para a prefeita do Prado, Mayra Brito, a ação é uma importante iniciativa para garantir melhor qualidade de vida à população. “Nossas ações têm sido de levar à população um serviço contínuo e de qualidade, mesmo diante de todas as dificuldades enfrentadas pelos municípios em todo o país”, conclui.
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