A paralisação de professores que provocou a chegada de alunos às escolas na segunda-feira, dia 17, e o retorno deles para casa sem aulas, ainda está dando o que falar. Nesta terça-feira, dia 18, a APLB/Sindicato do Prado divulgou nota contestando a informação veiculada pela Secretaria de Educação do município, em que repudiou a decisão de paralisar as atividades, sem antes, comunicar pais, alunos, a sociedade e a própria comunidade escolar.
A nota, assinada pela vice-presidente, Noraci Barreto de Couto, afirma que a paralisação é nacional e, que por este fato, é o que se pode concluir, os alunos, pais e a comunidade escolar teriam de saber que não haveriam aulas entre os dias 17 e 19 de março.
No texto, cita conversas em que teria mantido com a Secretaria Municipal de Educação para acertar a parasalição de aulas, reconhecendo que oficialmente a paralisação fora comunicada na manhã de segunda-feira, dia 17, quando os alunos já haviam chegado às escolas e não encontrado os professores.
Nesta nota há informações que não estão claras. Podemos afirmar com certeza de que o PrimeiroJornal não recebeu nenhuma informação sobre a paralisação em Prado. Outra informação é que não há registro de nota sobre o tema em veículos de comunicação, conforme afirma a vice-presidente da APLB/Prado.
O fato de ser uma paralisação nacional não exime a diretoria municipal de oficializar os atos, assim como o fez vários outros municípios. A diretoria de Alcobaça, por exemplo, divulgou e convocou os membros grevistas uma semana antes.
O caso, que não ficou bem esclarecido, forçou a diretoria à emitir uma nota e a colocar carros de som nas ruas do Prado para informar a população sobre a paralisação das aulas.
Á princípio o que se pode entender é que tá havendo muita discussão em torno de um ato que não coloca no meio o maior prejudicado – o aluno, seus pais e a sociedade como um todo.
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