Desde a última quinta-feira, dia 13, dezenas de mães estão em frente à Escola Estadual Epaminondas Caetano de Almeida, no centro da cidade do Prado. Muitas delas estão acompanhadas de seus filhos. Elas justificam que não têm com quem deixar as crianças.
Dona Maria José, que está na fila, com uma criança de colo e outras duas crianças, disse que “se submete à situação, porque precisa garantir matrícula para seus filhos”.
Muitas mães, inclusive, algumas grávidas e outras com crianças ainda no colo, continuam há vários dias em frente à escola. Tanto elas, quanto seus filhos, estão expostas ao sol e à chuva, dormindo sob o sereno noturno.
Que há algo errado, não há a menor dúvida. Triste é constatar realidade como esta, com pessoas tentando buscar ensino para seus filhos e serem tratados de forma tão sub-humana. Elas ainda acreditam no sistema, mas foram deixadas à própria sorte.
Juliana Mesquita desabafou sobre fatos ocorrendo com ela e outras mães, que se tornaram personagens em boatos que circulam na cidade. Ela é uma das mães acampadas desde a última quinta-feira, dia 13, que deve permanecer até o início das matrículas, previsto para a quarta-feira, dia 19.
Ela disse que há boatos envolvendo as mães que estão na fila para conseguir uma vaga no 6º ano na Escola Estadual Epaminondas de Almeida. “Essa fila não tem qualquer ligação com político. O que queremos para nossos filhos é apenas uma forma segura de estudo”, destacou.
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