O pleito eleitoral no município do Prado é um dos que tem despertado maior atenção, no extremo sul da Bahia. Isto porque a disputa entre dois grupos políticos (polarizada pelos candidatos Jonga Amaral, representando os vermelhos, e Mayra Brito, representando os amarelos), na corrida ao cargo de prefeito, a cada dia se intensifica mais. Faltando menos de sete dias para se conhecer o grupo vitorioso, na noite desta segunda-feira (01/10), um homem foi vítima de agressões, por conta da rivalidade política. A vítima conta que chegou a temer pela própria vida.
SEBASTI�?O ALMEIDA, mais conhecido como �??Tiãozinho�??, chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Benedita Lima Castro, no município do Prado, com várias lesões pelo corpo. Ele contou que o incidente aconteceu nas imediações da Avenida Wilson Alves de Souza, conhecida como Itaoca, no bairro São Brás. O agressor teria sido GILSON FERREIRA DOS SANTOS, conhecido como �??Mestre Arcanjo�?? e �??Demônio�??, que, segundo a vítima, se utilizou de um facão para lhe desferir vários golpes. O intento de �??Demônio�??, segundo testemunhas, teria sido interrompido pela pessoa conhecida como �??Revólver�??, ao interceder na ação contra �??Tiãozinho�??. O caso foi parar na Delegacia de Polícia Civil, com o registro da ocorrência e o encaminhamento para Exame de Corpo de Delito.
Uma prática comum no município, durante o período eleitoral, tem sido as perseguições de carros, entre os dois grupos. Isto tem sido o principal causador de incidentes e de conflito entre militantes políticos. Há cerca de dez dias, Tiago Bevilaqua, militante no grupo dos vermelhos, foi perseguido por ocupantes de dois veículos e duas motos, onde estavam pessoas ligadas aos amarelos. Na época, ele contou que precisou se refugiar no 4º Pelotão da Polícia Militar. Na madrugada da última quarta-feira (26), várias pessoas procuraram a Delegacia de Polícia Civil para registrar ocorrência de invasão e danos, causados durante retirada de bandeiras vermelhas.
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O grande número de incidente clama atenção e intervenção das autoridades policiais, da Justiça e do Ministério Público. A continuação destes incidentes ou o registro de algo mais grave recairá sobre as costas das autoridades, caso não haja intervenção para interromper estes incidentes.
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