Inicialmente a votação estava prevista para ser votada no plenário da Câmara. Os ruralistas argumentaram na reunião de lideres que havia uma falta de definição sobre o que é trabalho escravo e os procedimentos que deverão ser adotados caso uma propriedade venha a ser alvo de expropriação. De acordo com a proposta, caso seja constatado que o dono de uma propriedade rural ou urbana faz o uso do trabalho análogo ao escravo, ele perde a posse da terra sem ter direito à indenização por parte do governo. A alternativa apresentada na reunião de lideres da Câmara é a inclusão de um artigo na PEC que prevê a criação de uma regra especial sobre o tema. Ele deve encontrar hoje com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para tentar encontrar um acordo para as mudanças no texto. Na manhã de ontem, grupo formado pelo ministro do Trabalho, Bizola Neto, a ministra da secretaria de Direito Humanos, Maria do Rosário, artistas e integrantes de movimentos vieram à Câmara para pressionar os deputados a votar a proposta. A PEC tramita no Congresso desde 2001.
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