Nesta sexta-feira, 25, a Prefeitura do município do Prado confirmou o cancelamento do MOTOFEST 2012, ao afirmar a realização de um novo evento, do mesmo segmento, chamado de PRADO MOTO ROCK.
Com a promoção e realização da prefeitura municipal, o Prado Moto Rock terá a participação dos motoclubes Desbravadores, Rota BA-001 e Constituintes – todos da cidade onde o evento se realiza, além de ser organizado por Ruiter Franco, presidente da AMO-BA (Associação dos Motociclistas do Estado da Bahia).
�? importante o apoio à iniciativa da administração municipal dos motoclubes, da APHROPE (Associação Pradense de Restaurantes, Hotéis e Pousadas), mas é preciso suscitar a informação oculta por trás do enredo que envolve o MotoFest de Prado. Informações extra-oficiais dão conta de que a direção do MotoTour, responsável pelas edições anteriores da festa de motociclistas, estaria cobrando 50 mil reais para administrar e promover o evento.
Em contato com site MotoTour, Everson Lamar Assunção – diretor comercial – confirmou o valor de 50 mil reais, solicitados à Prefeitura do Prado, justificando a necessidade de ação fomentadora do turismo e do desenvolvimento local, por parte da instituição pública. Os outros 50 mil reais, cobrados da APHROPE, seria o correspondente aos 50% restantes do custo do evento. “Estávamos, através da APROPHE, solicitando o patrocínio da Prefeitura Municipal do Prado, no valor de 50 mil reais, que corresponde à 50% do custo do evento. Esse dinheiro é administrado pela aPHROPE – responsável financeiro do MotoFest, desde a primeira edição. Ao site, cabe apenas a organização e divulgação”, declarou.
A associação que promoveu o MotoFest, desde a primeira edição, APHROPE, sempre esteve dividida em torno da realização do evento. Em parte, por motivos políticos. Fato é que, a eleição de escolha da nova diretoria, estava agendada para o último dia 09 de novembro, mas não aconteceu. Os motivos ainda não foram anunciados. Os custos dos eventos anteriores estiveram próximo de 100 mil reais (veja a prestação de contas do evento em 2011), com a apresentação de 6 (seis) bandas de rock, de grande repercussão entre os motociclistas, cujo custo ficou em torno de 30 mil reais.
A reivindicação do site Mototour era que os parceiros – Prefeitura do Prado e a APHROPE – arcassem com 50% dos custos, cada um. Isto não teria ocorrido na proporcionalidade. Os números do evento são muito positivos. Durante os dias em que os motociclistas vistam o município, cerca de 5 milhões giram no comércio, promovendo geração de emprego e renda.
O diretor do MOTOTOUR, disse que garantidos os recursos financeiros, o evento começaria a ser organizado com antecedência de 6 (seis) meses. O público para 2012 estaria previsto para 10.000 mil motociclistas de 15 estados, incluindo Argentina, Paraguai, Alemanha e França. O site tem em seus cadastros mais de 5 milhões de motociclistas que se organizam para descobrirem e redescobrirem o Brasil, nos diversos encontros que ocorrem anualmente, seja participando de eventos ou simplesmente viajando como turista para lugares que atraem pela cultura, pela história ou pela natureza. A cidade de Prado acabou sendo uma descoberta aos motociclistas, já que reúne todos os atrativos buscados por eles.
O grande lance do antigo organizador era estar presente noutros eventos que acontecem no Brasil e no exterior, panfletando, anunciando e convocando os motociclistas para eventos, como o MOTOFEST, realizado em Prado. Outro detalhe é que experiências regionais não tiveram o mesmo impacto do projeto realizado em solo pradense. Os novos organizadores precisam estar atentos aos acertos e erros dos dois projetos, assim terão condições de propiciar um evento tão ou mais grandioso do que seu antecessor.
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