Preso suspeito de ter matado telefonista em assalto

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foto_radar_gabrielEUNÁPOLIS – A justiça de Eunápolis decretou a prisão preventiva de Gabriel Barreto Silva, 19 anos. Acusado de ter matado a telefonista Adiane Cristina Laves Santiago Rocha, 18 anos – no último domingo (15), ele se encontra detido na cadeia local.

O coordenador regional da Polícia Civil, delegado Evy Paternostro, falou no fim da tarde desta quinta-feira (19), logo após o cumprimento do mandado judicial, que uma das jovens que estavam com a vítima no momento da tentativa de assalto, reconheceu Gabriel como autor do tiro.

Conforme o inquérito, ela viu uma fotografia de Gabriel no site de relacionamento Orkut e o denunciou. A testemunha foi categórica em seu depoimento. Gabriel foi detido pela Polícia Militar, em sua casa, na Rua Belmonte, bairro Pequi, na noite de terça-feira (17).

A polícia busca outros elementos de provas, como a arma, que ainda não foi encontrada, e mais testemunhas, mas, conforme o delegado, o álibi apresentado por Gabriel é inconsistente. Os elementos indiciários levaram o delegado Cícero Daniel Feitosa a pedir a prisão preventiva.

“Ele alega que estava em evento com familiares, só que este álibi não está batendo. Inclusive, ele já entrou em contradições”, disse Evy.

Também está materializado no inquérito que, antes do assassinato, Gabriel foi visto transitando de bicicleta pelo local do crime, ocorrido na Avenida Paulino Mendes Lima, no centro da cidade.

“�? natural que a própria família tende a proteger seu filho que cometeu crime, mas já temos provas de viso que devemos levar em conta. São pessoas de conduta ilibada e não teriam motivo para mentir”, frisa o delegado.

Evy Paternostro informou ainda que consta nas investigações que Gabriel, logo após o homicídio, teria buscado abrigo em um reduto de bandidos.

‘Na mesma noite, Gabriel se dirigiu à Rua Lua Nova, no bairro Moisés Reis, buscando abrigo, e afirmando que teria feito uma merda. Criminosos do local disseram que não queriam ele ali, porque isso poderia trazer problemas com a polícia’, falou o delegado.

A pena prevista para crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) é de 20 a 30 anos de prisão. Gabriel nega as acusações.


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