Por volta das 22:00 horas deste sábado (11/09) um jovem chegou ao Hospital Jonival Lucas, em Prado, exaurindo seus últimos suspiros. Momentos antes, Robson da Silva (o �??Léu�?�, 20 anos) foi encontrado agonizando com um profundo corte no antebraço direito, proveniente de um objeto cortante (possivelmente uma arma branca).
O médico plantonista no hospital pradense, Dr. Guilherme, afirmou que a causa da morte se deu por anemia aguda (em virtude de grande perda sangüínea). Avaliou que a realização de procedimento de primeiros socorros poderia ter mantido o jovem vivo, considerando ser possível uma eventual perda do braço.
A vítima foi socorrida por familiares e amigos. No hospital, após a divulgação do óbito, denunciaram que o médico do PSF (Posto da Saúde Família de Cumuruxatiba) não teria realizado qualquer procedimento de primeiros socorros, considerados inevitáveis e fundamentais para garantir que o jovem tivesse chance de sobreviver. Esta grave denúncia foi repassada à Secretaria Municipal de Saúde que nos informou empenho em apurar até onde isso poderia ser verdadeiro, cuja declaração causou espanto à própria administração municipal, considerando ser um fato inédito e isolado. Segundo o próprio Secretário de Saúde, Antônio Carlos (o “Carlão”) a divulgação deste acontecimento é incompatível com o compromisso profissional, principalmente de um médico, mas que não medirá esforços e empenho para apurar o caso. As primeiras informações também apontam para uma eventual precipitação da família em aguardar atendimento médico especializado, quando decidiram remover o jovem até o hospital em Prado.
Populares afirmam ter visto a vitima nas proximidades de sua residência (Morro da Fumaça, em Cumuruxatiba, distrito de Prado) perseguindo uma pessoa, ainda não identificada. Outra versão aponta para uma discussão que a vítima teria tido com uma pessoa, horas antes do fato que o levou à morte.
Chegou ao conhecimento de nossa equipe a informação de que o jovem era usuário de drogas entorpecentes, em face disto, uma terceira versão aponta para a hipótese de que ele mesmo teria se cortado num momento de delírio. Nenhuma das versões foi confirmada pela polícia ou pelo médico que o atendeu.
Constam passagens do jovem por crimes de furtos. Há algum tempo, ele teria ido para Vitória/ES. Por conta de problemas naquela localidade, familiares resolveram trazê-lo de volta temendo que ele fosse morto.
O levantamento cadavérico foi realizado pelo policial civil Paulo Roberto, acompanhado do agente funerário Darlon, da Funerária Prado.
Até o momento, não há nada de concreto que determine o que realmente aconteceu. Todas as peças deste caso estão sendo objeto de perícia e investigação. Há seu tempo, a sociedade terá a resposta necessária.
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