Peixes mortos e matéria orgânica está descendo pelo Rio Jucuruçu. O mal cheiro está tomando conta de Prado. | Nas águas uma substância, que lembra óleo, desce nas águas do Rio Jucuruçu. |
Nos últimos dias as populações à beira dos rios estão passando por maus bocados por conta de um forte cheiro que está exalando para o meio ambiente, além do aparecimento de grande quantidade de peixes mortos.
Prado que é banhado pelo Rio Jucuruçu, padece do mesmo problema. Na cidade, um forte cheiro tem incomodado os moradores que procuraram o PrimeiroJornal para denunciar o fato. Nossa equipe foi à campo para tentar entender e explicar, à população, o que está acontecendo.
Ouvimos ribeirinhos que moram, há anos, à beira de rios. Grande parte deles nos disse que o sintoma detectado é um fato natural que ocorre há anos. Eles explicam que o fenômeno acontece sempre após fortes chuvas que acaba por aumentar o volume de água dos rios que alagam e se encontra com brejos e regiões alagadiças. O resultado é os rios recebendo água e material inorgânico.
Após as últimas chuvas, a questão ambiental tem despertado os moradores ribeirinhos | O ser humano não deve descuidar do cuidado ambiental. Quando descuida, os sinais logo aparecem. |
Procuramos a Reserva Extrativista do Corumbau, através da pessoa de Ronaldo Oliveira, através do qual fomos informados que o fenômeno realmente tem sido constatado na região. �??Assim como em Prado, em Caraíva percebi um forte cheiro. Lá além do cheiro percebi uma matéria na água, que dava a impressão de ser uma espécie de óleo�?�, declarou.
A Secretaria de Meio Ambiente de Prado se manifestou dizendo que o problema detectado em Prado se repete em vários outros municípios. �??O forte cheiro também foi percebido em Itamaraju, Alcobaça e Caravelas�?�, afirmou.
A regional do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), localizada em Eunápolis, através da Gerente/Regional, Cleide Guirro, nos informou que até o momento em que foi contatada por nossa equipe, nenhuma denuncia ou informação havia sido formalizada ao órgão. Como nosso contato ocorreu no final da tarde desta sexta-feira (19/03), apenas na segunda-feira (22/03) poderiam está deslocando fiscais ambientais para acompanhar e analisar se o fato é proveniente de desequilíbrio natural ou provocado pela intervenção da ação humana.
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