Em uma paisagem rara, dominada pelas enormes falésias – que chegam a 18m de altura -, em meio a restingas e os mais altos manguezais, Mucuri se abre em 35km de praias descontínuas, recortadas por inúmeros rios e riachos, em uma costa quase deserta e agraciada por bancos de areia que adentram o mar.
Destaque para a Costa Dourada, reduto da paz e calmaria local ao sabor das marés, paraíso de praias intocadas envoltas pela natureza. Situado no extremo sul do estado, exatamente na divisa com Espírito Santo, Mucuri é o primeiro município nordestino para quem chega à Bahia na direção sudeste/nordeste, e o último para quem sai, na direção oposta.
Região de transição entre o Leste e o Nordeste, Mucuri resguarda características muito particulares. Ao jeito baiano, foram incorporados hábitos e costumes mineiros, goianos e capixabas, vizinhos da localidade. A miscelânea cultural abarca também influências da colonização portuguesa e da tradição indígena.
Plana, arborizada e com fortes características de cidade-veraneio, Mucuri reserva agitos diurnos e noturnos. Na principal avenida, a Petrobrás, a moçada costuma se reunir ao redor dos bares, lanchonetes e sorveterias.
A boa infra-estrutura local conta, ainda, com restaurantes, hotéis, pousadas, butiques e lojinhas de artesanato.
A cidade possui boa infra-estrutura turística, tudo para bem atender seus visitantes e turistas. Mucurí conta com hotéis, pousadas, bares, restaurantes, sorveterias, parques, bosques entre outros. Reserve uma pousada em Mucurí e venha desfrutar de agradáveis momentos de paz e tranqüilidade junto à natureza.
Criada para ser uma simples passagem de pescadores, ligando a praia ao resto do continente, a Passarela Ecológica Gigica tornou-se, em poucos anos, um dos mais importantes atrativos ecoturísticos de Mucuri. Hoje, quem percorre os 300 metros da ponte de madeira construída sobre um extenso manguezal, assiste a rápidas palestras sobre a preservação dos ecossistemas costeiros, que se entendem do mangue até o mar. No início da passarela, há, inclusive, um receptivo de ecoturismo, que fornece apoio ao visitante e é, também, a sede de todo o projeto.
Na passarela, a cada 20 metros, foram colocadas placas que contam uma espécie de história em quadrinhos sobre Aucides Candango, “O Rei do Mangue”. Já o nome Gigica, vem de um antigo pescador, homenageado após sobreviver perdido no mar durante quatro dias.
Ao final, uma trilha bem leve, em meio à restinga em direção a praia, leva primeiro a uma lagoa deliciosa, formada em conjunto pelas águas do mar e do Rio Mucuri, e a um pequeno manguezal à beira-mar. A caminhada continua pela margem esquerda do rio, onde outras belezas começam a surgir. As praias do Rio, do Mar Aberto e da Boca da Barra surgem em seqüência, reunindo particularidades entre mar aberto e águas fluviais que vão deixar o seu passeio bastante variado, fechando em alto estilo a visita à passarela.
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